FILOSOFIA AFRICANA
A filosofia africana vem de várias partes do continente, mas as tradições mais estudadas vêm do sul (com o Ubuntu), da África Ocidental (como o Sankofa) e do Egito (com Maat). Ela existe há milhares de anos, desde as antigas civilizações africanas, como o Egito, até os tempos modernos.
Ela lida com questões de comunidade, identidade, espiritualidade, e como as pessoas se relacionam umas com as outras e com o universo. Em vez de ser sobre teorias abstratas, ela é muito mais prática e conectada à vida cotidiana e à experiência da comunidade. Além disso, ela é diversa e muito ligada à vida das pessoas, suas histórias, culturas e questões atuais. Ela tem milhares de anos, mas continua muito relevante, especialmente quando se trata de questões como identidade, justiça e a busca de um futuro melhor para a África e para o mundo.
Ubuntu
Ubuntu é uma filosofia africana bem famosa, principalmente na África do Sul. A ideia principal é algo como “Eu sou porque nós somos”. Ou seja, nossa humanidade está profundamente ligada aos outros. Não dá pra ser uma pessoa completa se não reconhecermos a importância dos outros e da comunidade. Sabe aquela coisa de “todo mundo junto, um ajudando o outro”? Isso é Ubuntu! É sobre ser solidário, compartilhar e cuidar da comunidade.
Sankofa
Sankofa é um conceito da África Ocidental, especialmente do povo Akan, de Gana. A palavra literalmente significa “voltar e pegar”. A ideia é simples e poderosa: não dá pra seguir em frente sem olhar para trás. É sobre aprender com o passado, pegar o que é importante e usar isso para construir o futuro. Tipo, aprender com os erros, valorizar suas raízes e usar isso pra crescer. Muitas vezes o Sankofa é representado por um pássaro que olha para trás enquanto voa pra frente, carregando um ovo – que simboliza o futuro.
Maat
Maat vem lá do antigo Egito e representa verdade, justiça, equilíbrio e ordem. Ela era uma deusa e, ao mesmo tempo, um conceito ético. A vida dos egípcios antigos girava em torno de viver de acordo com os princípios de Maat – ser justo, honesto e viver em harmonia com o universo. Eles acreditavam que, no fim da vida, o coração de uma pessoa era pesado contra a pena de Maat para ver se ela viveu de forma justa. É sobre equilíbrio e viver de maneira correta, tanto em sociedade quanto espiritualmente.